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SOLIDARIEDADE: Campanha de cadastro de medula óssea começa em Cuiabá


Por MARICELLE LIMA VIEIRA - Assessoria SES

SOLIDARIEDADE: Campanha de cadastro de medula óssea começa em Cuiabá

Foto: reprodução

Durante os próximos dias o auditório do MT Hemocentro, unidade da Secretaria de Estado de Saúde, será o espaço reservado para os interessados em participar da Campanha de Cadastro de Medula Óssea, uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com o Instituto Maria Stella. O objetivo é aumentar o número de mato-grossenses cadastrados como doadores voluntários. A campanha se estenderá até o dia 23 de outubro e o horário de atendimento será das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. O MT Hemocentro está localizado na rua 13 de junho, 1055, bairro Centro, na capital. 

A mesma iniciativa aconteceu em Rondonópolis quando 7.083 pessoas se solidarizaram e fizeram o cadastro. Mato Grosso possui hoje 22.083 pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). 

O lançamento da campanha na capital aconteceu nesta segunda-feira (13) e pessoas como a primeira dama do Estado, Samira Martins, a universitária Bianca Coelho Damin, o autônomo Rosivelte Castro da Silva, o secretário adjunto de Serviços de Saúde da SES, Werley Silva Peres, dentre muitos outros reservaram parte da manhã para se solidarizar e participar da iniciativa. 

Werley Peres comentou que vivenciou um situação na família em que era necessário um doador de medula óssea e que houve a compatibilidade dentro da própria família, mas acredita que foi por milagre. "Sabemos da dificuldade quando não há compatibilidade na família. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar de 1 paciente para 100 mil doadores cadastrados”, destaca Peres. 

Margareth Buzetti, presidente do Instituto Maria Stella, explica que já são 4 milhões os doadores voluntários cadastrados no Redome. O banco do Registro Nacional é o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos EUA e da Alemanha. “A campanha amplia as chances de pacientes aguardando transplante de medula óssea fazerem o procedimento com a medula de um doador voluntário (não-aparentado)”, disse ela. 

Como funciona 

Quando não há um parente doador (pais, irmãos ou outro familiar próximo), a solução para o transplante de medula é procurar um indivíduo compatível entre os grupos semelhantes, mas não aparentados. 

O processo é simples e totalmente informatizado: basta o interessado ir até o MT Hemocentro, onde será preenchida uma ficha com as informações e realizado um exame de Histocompatibilidade (HLA), exame que identifica as características genéticas de cada indivíduo. 

Desta forma quem não dispõe de doador aparentado pode buscar no Redome alguém cadastrado que seja compatível. Se encontrado, o doador é chamado a realizar testes confirmatórios e avaliação clínica.